O TEMPO
Tão cedo nos envolvemos em sentimentos tão confusos quanto nossa própria imaturidade em descobrir o mundo de todas as cores e possibilidades possíveis..
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E tão mais cedo ainda era o nosso desprendimento por tudo que não era mais interessante, ultrapassado ou fora de moda.
E de um jeito tão doce veio o acaso e ensinou todas as lições que a gente tinha de aprender.
Tão doce veio a brisa da maturidade e levou embora os nossos medos e as inseguranças juvenis.
Tão doce vieram as paixões - e com elas também vieram as decepções.
Tão doce vieram os novos sonhos e aquela força a mais que a gente precisava.
Tão já veio o Tempo e cansou o corpo que a gente carrega. Deixou marcas que não são apenas sinais de sua ação, mas que carregam consigo pedaços das nossas histórias. Veio o Tempo, que consumiu as fantasias que a gente carregava, a inocência dos olhos e a prudência das mãos.
Vieram, no entanto, novos Tempos, que fizeram vislumbrar um novo dia, uma nova alvorada.
...como um novo início.
Sylvia, parabéns!
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